JOÃO
PESSOA - História
João
Pessoa foi fundada em 1585 e já como cidade. Nunca passou pela
designação de vila, povoado ou aldeia, é a terceira
cidade mais antiga do Brasil.
No tempo das Capitanias Hereditárias, o território paraibano
encontrava-se sob o domínio de Pero Lopes de Sousa. Depois foi
desmembrada, originando-se a capitania da Paraíba. João
Pessoa foi criada à margem direita do Rio Sanhauá.
Desde sua criação,
João Pessoa teve vários nomes: Nossa Senhora das Neves,
em 5 de agosto de 1585, era a Santa do dia da fundação,
sendo comemorada até os dias de hoje. Também chamada de
Filipéia de Nossa Senhora das Neves, em 1585, por causa do Rei
da Espanha D. Felipe II, quando Portugal passou ao domínio Espanhol.
Depois foi chamada de Frederica, em 1634, devido à conquista dos
holandeses, por causa do açúcar, homenageando o Príncipe
Orange, Frederico Henrique, nome que ficou por 20 anos. Eram 18 engenhos
na época da invasão. Passou a chamar-se Parahyba, em 1654,
devido ao domínio português, recebendo o nome até
chegar a Estado. Em 1930, recebeu o nome de João Pessoa, homenagem
prestada ao Presidente do Estado assassinado em Recife-Pernambuco, por
João Dantas, um opositor. Alguns historiadores alegam que foi por
ter negado apoio ao Dr. Júlio Prestes, outros por causa de uma
mulher, Anaide Beiriz.
A primeira capela (depois
Catedral) data do início da colonização, sendo construída
para o culto a Nossa Senhora das Neves, padroeira da cidade.
Em 1808, a cidade possuía
3.000 habitantes, uma matriz e três conventos, uma igreja misericórdia
com seu hospital. Cerca de 50 anos após já possuía
25 mil. Devido ao comércio brasileiro em crescimento, João
Pessoa, bem como todo o nosso litoral, teve seu povoamento acelerado.
Hoje, o desenvolvimento
é na parte alta da cidade, mas na parte baixa, os armazéns
e as casas comerciais, que ainda hoje podem ser vistos, o comércio
era acelerado, pois o Rio Sanhauá, principal fluente que beira
a cidade, dava vazão aos barcos e navios em direção
ao mar.
Hoje, João Pessoa
possui mais de 600 mil habitantes e seus pontos turísticos são
apreciados por historiadores e visitantes. A Igreja de São Francisco,
o Parque Solón de Lucena, também conhecido como Lagoa (aliás,
poucos sabem que ali há uma fonte), o Farol do Cabo Branco, onde
se localiza o ponto mais oriental da América do Sul, cuja visão
é belíssima de vários pontos, inclusive podendo ver
parte do litoral e da cidade, onde se vê, também, o Hotel
Tambaú, um dos cartões postais. As praias, de águas
tranqüilas, conduzem a passeios empolgantes, como Coqueirinho e a
praia de nudismo, Tambaba.
Visitando-a, é
imperdível o passeio de barco por Picãozinho, onde os peixes
comem na mão; Areia Vermelha, um banco de areia que só se
forma na maré baixa; o Porto de Cabedelo, hoje cidade, aliás
uma península, onde pode conhecer Lucena, uma cidade dividida pelo
Rio e o Mar com Cabedelo e Forte Velho, entrando pelo Rio Sanhauá
e assistindo o famoso Pôr-do-Sol na Praia de Jacaré, ouvindo
o Bolero de Ravel.
Alguns dos lugares mencionados
podem ser vistos na sessão de fotos. Mas, pessoalmente, é
sempre melhor e mais acolhedor.
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